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Infectologista alerta sobre importância da vacina para prevenir a reintrodução do sarampo no Brasil

Infectologista alerta sobre importância da vacina para prevenir a reintrodução do sarampo no Brasil
O Ministério da Saúde emitiu recentemente um alerta sobre o risco de reintrodução do sarampo no Brasil. A preocupação aumentou após a confirmação de dois casos da doença em território nacional, além de registros recentes nos Estados Unidos e na Argentina.
 
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, causada pelo vírus Morbillivirus. A transmissão ocorre por meio de gotículas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou até mesmo ao respirar. O vírus pode permanecer ativo no ar e em superfícies por várias horas, o que aumenta significativamente o risco de contaminação. Em casos mais graves, pode levar a complicações como pneumonia, infecções de ouvido, encefalite (inflamação cerebral) e, em algumas situações, até ao óbito.
 
Embora não haja casos confirmados em Cuiabá, especialistas em saúde reforçam a importância da vacinação com a tríplice viral como principal forma de prevenção, além da atenção aos sintomas característicos da doença.
 
A infectologista Kadja Leite, médica do Hospital e Maternidade Femina, na Capital, alerta para os principais sinais do sarampo.
 
“Geralmente começa com um quadro febril, de febre alta, que evolui com lesões na pele vermelhinhas, que começam no rosto e vão descendo para o corpo, associado a sintomas respiratórios, como nariz entupido, escorrendo, tosse e conjuntivite. São sintomas que chamam a atenção e vale a pena investigar, principalmente quem esteve em viagem internacional ou teve contato com pessoas com risco ou sintomas similares", enfatiza a médica.
 
A especialista reforça que a vacinação é a forma mais eficaz de proteção contra o sarampo. A vacina está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além da rede privada.
 
“A vacina é indicada para pessoas de 12 meses a 59 anos. Para as crianças, são recomendadas duas doses: a primeira aos 12 meses, com a tríplice viral, e a segunda aos 15 meses, com a tetra viral”, explica Kadja. Ela acrescenta que a vacina tetra viral também pode ser aplicada na primeira dose, aos 12 meses, como alternativa à tríplice.
 
"É importante manter o esquema vacinal em dia. Se a criança ou o adulto não estiver com o calendário vacinal atualizado, ou apresentar sintomas suspeitos, deve buscar atendimento médico imediatamente”, finalizou.
 
Sobre o Hospital e Maternidade Femina
 
Com 45 anos de atuação, o Hospital e Maternidade Femina é referência em Pediatria, Obstetrícia, Ginecologia e Pronto Atendimento, oferecendo plantão 24 horas. A unidade também conta com laboratórios para análises clínicas e UTIs nas modalidades adulta, neonatal e pediátrica, garantindo atendimento de alta qualidade em diversas especialidades da saúde.

Fonte:Lumil Comunicação