Infectologista da Femina orienta população sobre casos da doença ‘mão-pé-boca’ em Cuiabá
29 de Nov de 2021
Várias cidades brasileiras têm registrado nas últimas semanas um surto da doença conhecida como ‘mão-pé-boca’, altamente contagiosa que atinge com mais frequência crianças menores de 5 anos, mas que também pode acometer outras faixas etárias, inclusive, adultos, e é causada pelos vírus do grupo Coxsackie. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa ou através de alimentos ou objetos contaminados.
Em Cuiabá, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) emitiu um alerta do surto, com recomendações para a população, escolas e creches. De acordo com a infectologista do Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital e Maternidade Femina, Kadja Samara Sousa do Nascimento Leite, os sintomas surgem alguns dias após a infecção pelo vírus e incluem febre. Depois do surgimento dos primeiros sintomas, aparecem as lesões avermelhadas nas mãos, nos pés e na boca, com um ponto central mais claro no meio.
“Geralmente, a criança apresenta quadro febril, fica mais apática, não quer brincar e depois aparecem as lesões. Por ser transmissível, a criança deve permanecer em casa, não ir à escola ou creche e evitar contato com outras crianças”, explica a médica.
A infectologista informa que o tratamento deve ser orientado pelo pediatra ou clínico geral e pode ser feito com medicamentos como analgésicos e antitérmicos. “É uma doença viral, não existe tratamento médico específico, mas medicações como analgésicos e antitérmicos são recomendados. Crianças acometidas pela síndrome devem buscar atendimento médico para o cuidado ideal”, reitera.
As recomendações aos pais incluem lavar as mãos antes e depois de pegar a criança doente, higienizar brinquedos, trocar fronhas e lençóis diariamente, evitar compartilhar objetos pessoais e não romper as bolhas.
Sobre a Femina
O Hospital e Maternidade Femina atua há 41 anos em Cuiabá, nas áreas de Pediatria, Obstetrícia, Clínica-Geral e pronto atendimento com plantão 24 horas. Também conta com estrutura laboratorial de análises clínicas, no caso de exames solicitados durante os pronto-atendimentos.
Fonte:Luciane Mildenberger - Assessoria de Imprensa