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Psicóloga de UTI Neonatal relata rotina e enfatiza papel sensível do profissional

26 de Aug de 2022

Profissional especialista no comportamento humano, o psicólogo utiliza de métodos científicos e muito estudo para auxiliar as pessoas em seus maiores desafios, como a superação de problemas de relacionamento, ansiedade, medo, estresse, depressão, distúrbios alimentares, entre dezenas de outros.
 
Atuante também no ambiente hospitalar, incluindo as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e UTI Neonatal, o psicólogo promove o acolhimento e oferece o suporte emocional aos pacientes e familiares durante o período de internação. Diante da imensa responsabilidade, esse profissional merece seu destaque. Neste sábado, 27 de agosto, é celebrado no Brasil o Dia do Psicólogo.
 
Psicóloga da UTI Neonatal e da UTI Pediátrica do Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá, Clara Regina Guedes Campos, conta um pouco da rotina profissional, que requer, acima de tudo, grande sensibilidade para com o ser humano, em um dos momentos mais importantes da vida, o nascimento dos filhos.
 
“A atuação do psicólogo na UTI Neonatal ou Pediátrica é voltada para o acolhimento aos pais, atendimento individual com as famílias, estimulação e socialização dos recém-nascidos, avaliação e condução das visitas dos irmãos mais velhos, além de interconsultas com a equipe multiprofissional”, explica Clara. 
 
Ela relata, que durante a pandemia, um dos períodos mais difíceis para o setor da saúde, a visita dos pais aos filhos precisou passar por adaptações, sendo necessário o uso da tecnologia, que através das videochamadas pode amenizar o sofrimento dos pais e familiares. Esse recurso passou a fazer parte da rotina da psicóloga na UTI Neo.
 
Outro desafio profissional, segundo ela, é o de transformar o período de internação dos recém-nascidos, menos traumático aos pais. “Quando o casal decide ter um bebê, eles idealizam muitas situações, entre elas, a hora do parto, a saída da maternidade, mas isso se desfaz quando, por alguma intercorrência, o recém-nascido precisa ser levado para a UTI Neonatal. Surgem diversas questões emocionais, angústia, frustração, tristeza, insegurança, depressão, ansiedade, entre outros sintomas”, avalia.
 
Histórias marcantes e de superação também fazem parte da rotina da psicóloga, mestre e especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar. “Histórias emocionantes eu vejo todos os dias, de superação, de amadurecimento, de batalhas e vitórias. Vejo, por exemplo, casais jovens, imaturos, entrando na nossa unidade e saindo pessoas maduras. Me considero uma pessoa privilegiada, pois tenho a oportunidade de fazer o que amo. Ouvir, acolher e desenvolver cada história que tenho acompanho”, frisa.
 
Aos que têm o sonho em atuar no ramo da psicologia hospitalar, Clara Regina enfatiza que o futuro profissional deve ter, além de conhecimento técnico e teórico, muita sensibilidade diante de momentos sensíveis.
 
“Toda a equipe multiprofissional tem sua importância e o psicólogo hospitalar é aquele profissional que leva a mansidão a esse ambiente de sofrimento. Então é preciso ter leveza na escuta, no tato, na fala e no agir. Estamos diante de indivíduos fragilizados, sensíveis e amedrontados com sua própria finitude e de seus entes queridos. Por esse motivo, o psicólogo deve fazer a diferença no apoio emocional”, conclui. 
 
Sobre a Femina
 
O Hospital e Maternidade Femina atua há 43 anos em Cuiabá, nas áreas de Pediatria, Obstetrícia, Clínica-Geral e pronto atendimento com plantão 24 horas. Também conta com estrutura laboratorial de análises clínicas, no caso de exames solicitados durante os pronto-atendimentos. Ainda fazem parte de sua estrutura UTI adulta, UTI Neonatal e UTI pediátrica.
 

Fonte:Assessoria de Imprensa Femina