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“Se existe 1% de chance do bebê resistir, vamos investir naquele 1%”, diz médica sobre prematuros

29 de Nov de 2022

Mês internacional de sensibilização à prematuridade, o “Novembro Roxo”, busca conscientizar a população sobre os cuidados e prevenção do parto prematuro. As ações da campanha concentram-se, em especial, no dia 17 de novembro, Dia Mundial da Prematuridade.
 
Referência em pré-natal e partos, o Hospital e Maternidade Femina, com mais de 40 anos de atuação em Cuiabá, apoia a campanha e promove diversas ações, tanto para os pais que estão com seus bebês internados, quanto para a sociedade, informando sobre a prematuridade.
 
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros durante o ano, equivalente a seis ocorrências a cada dez minutos. São considerados prematuros, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), bebês abaixo de 37 semanas de gestação e prematuros extremos aqueles que nascem com menos de 28 semanas.
 
Dentre as implicações ao nascimento prematuro, estão, problemas pulmonares, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas, doenças cardiovasculares ou diabetes e possibilidade de ter problemas de aprendizagem ou comportamentais.
 
Entretanto, com os avanços científicos e transformações na área da saúde, a sobrevida para bebês nascidos a partir de 26 semanas é uma realidade possível, explica a pediatra e neonatologista Fernannda Pigatto Vilela, diretora-clínica da Femina.
 
“Antes, acreditávamos que um bebê viável poderia nascer em torno de 28 semanas. Hoje, com 25 semanas, esse bebê tem uma grande chance de sobrevivência e sem graves sequelas ou comorbidades associados a prematuridade extrema. “Se existe 1% de chance daquele bebê resistir, nós vamos investir naquele 1% de chance”, ressalta a especialista.
 
O nascimento de prematuros requer cuidados intensos e incubadora especial, com respirador adequado, além de equipe multidisciplinar especializada e preparada para receber o bebê.
 
“O foco da Femina é sempre trabalhar o acolhimento, com condutas baseadas em rotinas, em evidências científicas atualizadas, buscando o atendimento ético e respeitoso, para que possamos obter resultados positivos, satisfatórios e corresponder, na medida do possível, as expectativas da família”, acrescenta Fernannda. Com anos de experiência na neonatologia, a médica testemunhou muitos casos de evolução. 
 
Segundo ela, o desfecho final desse bebê está muito relacionado a assistência prestada durante o pré-natal e o nascimento. "Frisamos que o pediatra deve ser um profissional adequadamente treinado e a equipe multidisciplinar deve estar atualizada quanto aos protocolos de reanimação pré-natal, porque é um bebê de altíssimo risco, e esse cuidado vai ser continuado na UTI”, conclui a médica. 
 
Sobre a Femina
 
O Hospital e Maternidade Femina atua há 43 anos em Cuiabá, nas áreas de Pediatria, Obstetrícia, Clínica-Geral e pronto atendimento com plantão 24 horas. Também conta com estrutura laboratorial de análises clínicas, no caso de exames solicitados durante os pronto-atendimentos. Ainda fazem parte de sua estrutura UTI adulta, UTI Neonatal e UTI pediátrica.

 

Fonte:Assessoria de Imprensa - Hospital Femina