O Hospital e Maternidade Femina comemorou no final do mês de agosto um ano sem casos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) nas internações de pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

 

Isso só foi possível graças à qualidade do serviço prestado pela equipe multiprofissional aos pacientes assistidos na unidade. Em comemoração, a equipe do SCIH e a diretoria da Femina entregaram certificados aos profissionais que atuam neste setor.

 

Adquirida enquanto a pessoa se encontra internada na unidade de saúde, a infecção hospitalar se manifesta também após a alta, mas sempre relacionada aos procedimentos de assistência.

 

Alguns exemplos de infecções adquiridas pelos pacientes são as pneumonias hospitalares, como as associadas à ventilação mecânica, ao trato urinário, ligadas ao cateter, e às infecções da corrente sanguínea, relacionadas a cateter venoso. 

 

Segundo a infectologista Kadja Samara, o resultado foi obtido após o cumprimento de protocolos e treinamentos de rotinas, que criam um ambiente seguro ao paciente.

 

“Quando trabalhamos com controle de infecção hospitalar, o nosso objetivo principal é reduzir o risco de infecção relacionada à assistência à saúde. Seguimos protocolos e treinamentos que criam rotinas, que fazem com que, mesmo que paciente esteja utilizando sonda ou outro dispositivo invasivo, como tubo de ventilação, por exemplo, o risco de infecção diminua, com redução de uso de antibióticos”, frisou.  

 

Esses fatores, para Kadja, auxiliam ainda em menor tempo de internação do paciente, contribuindo para que ele tenha menos complicações futuras e, inclusive, depressão e ansiedade causadas por internação prolongada. 

 

Gestora e médica intensivista da Femina, Karla Lorena destaca que o período de um ano sem nenhum caso de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde no hospital é uma meta dificílima e praticamente impossível de ser alcançada nos hospitais do Brasil e no mundo, principalmente após a Covid-19 e a utilização indiscriminada de antibióticos.

 

“Conseguir esse resultado é simplesmente surreal. Isso faz muita diferença para toda a equipe e pacientes, que podem contar com a melhor experiência em atendimento, sem nenhum dano adicional. Essa gestão é de alta performance, de alta qualidade”, afirmou Karla.

 

Melhor atendimento ao paciente

 

Para a diretora clínica da Femina, Fernannda Pigatto Vilela, uma das metas dos gestores da unidade, em seus mais de 40 anos de atividades, sempre foi prezar pelo melhor atendimento ao paciente, com empatia, ética e respeito, incentivos que servem de exemplo aos colaboradores.

 

“É muito bom saber que podemos contar com uma equipe multidisciplinar engajada com esse propósito de manter a saúde do paciente, porque sabemos que não é fácil estar na condição de paciente. Para nós, é um privilégio saber que se um familiar nosso precisar de assistência, podemos ficar tranquilos, porque estarão bem cuidados. Agradeço a cada um dos colaboradores, desde a recepção aos enfermeiros e médicos pelo resultado, que foi obtido através de uma somatória de ações”, declarou a médica, que é pediatra e neonatologista da UTI Neonatal.