Em reflexão ao Dia Internacional de Sensibilização para a Prematuridade, ocorrido em 17 de novembro, o Hospital e Maternidade Femina, de Cuiabá, mantém seu compromisso de conscientizar a população sobre as causas e consequências do parto prematuro durante todo o mês de novembro.

 

Novembro é marcado pelo "Novembro Roxo", campanha global dedicada a alertar sobre o crescente número de partos prematuros e informar sobre os impactos dessa situação tanto para o bebê, sua família e a sociedade em geral.

 

A diretora-técnica da Femina, a pediatra e neonatologista Fernannda Pigatto Vilela, destaca a importância do pré-natal como uma ferramenta crucial na prevenção do nascimento prematuro. Durante as consultas, são realizados exames e acompanhamento para avaliar a saúde da mãe e do bebê, permitindo a identificação de pacientes de alto risco. Isso possibilita informar sobre a necessidade de optar por um parto em um centro equipado com terapia intensiva e uma equipe multidisciplinar para evitar complicações.

 

"A prematuridade pode resultar em problemas graves de saúde para a criança, como infecções e sequelas. Por isso, na Femina, garantimos que a assistência médica continue de forma humanizada e respeitosa até a alta do bebê da UTI Neonatal", ressalta a diretora-técnica.

 

De acordo com a ONG Prematuridade.com, um bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana de gestação, enquanto uma gestação completa varia entre 37 e 42 semanas. 

 

No Brasil, dados preliminares do Painel de Monitoramento de Nascidos Vivos do DataSUS revelam que, em 2022, foram registrados 292.715 nascimentos prematuros, evidenciando a relevância dessa campanha e a necessidade contínua de conscientização sobre os cuidados durante a gestação.

 

“O Hospital e Maternidade Femina tem o compromisso com a saúde materna e neonatal, e incentiva a população a participar ativamente da prevenção do parto prematuro e, assim, contribuir para um começo de vida mais saudável para as crianças”, enfatizou a neonatologista.

 

Dados da OMS

 

Nos últimos 10 anos, a taxa de nascimentos prematuros no Brasil apresentou uma leve queda, passando de 12% em 2010 para 11,1% em 2020, conforme revelado pelo relatório "Nascido cedo demais: década de ação contra o parto prematuro". O documento, divulgado durante a Conferência Internacional de Saúde Materno Infantil (IMNHC) 2023, na África do Sul, é fruto da colaboração entre a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o PMNCH, a maior aliança mundial para mulheres, crianças e adolescentes. Apesar da queda, o país ainda mantém uma das maiores taxas de nascimentos prematuros na América Latina, ocupando a terceira posição nesse ranking.

 

O relatório ressalta a "emergência silenciosa" do parto prematuro, que tem impactos significativos na saúde e sobrevivência infantil, impedindo progressos nessa área. O Brasil está entre os 10 países que conseguiram reduzir a taxa de prematuridade de maneira mais expressiva na última década, ao lado de República Tcheca, Áustria, Brunei Darussalam, Cingapura, Espanha, Holanda, Dinamarca, Hungria e Suécia. Contudo, é crucial observar que essa redução média de mais de 5% entre 2010 e 2020 equivale a aproximadamente 0,5% ao ano.

 

Sobre a Femina

 

O Hospital e Maternidade Femina atua há mais de 40 anos em Cuiabá, nas áreas de Pediatria, Obstetrícia, Ginecologia e pronto atendimento com plantão 24 horas. Também conta com estrutura laboratorial de análises clínicas, no caso de exames solicitados durante os pronto-atendimentos. Ainda fazem parte de sua estrutura UTI adulta, UTI Neonatal e UTI pediátrica.