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Número de partos normais no Hospital Femina tem aumento significativo

18 de Nov de 2015

Após quatro meses da implantação do projeto ‘Parto Adequado’ no Hospital Infantil e Maternidade Femina, os resultados já surpreendem. A média, que antes era de apenas um por mês, agora chega a 30 partos. O projeto, desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albet Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), com apoio do Ministério da Saúde, tem a finalidade incentivar o parto normal e reduzir o número de cesarianas no país.
 
Apenas 28 maternidades do Brasil foram selecionadas para desenvolver o projeto. Da região Centro-Oeste, o Hospital Femina foi o único escolhido, já que realiza cerca de 2.700 partos cesáreas/ano, ultrapassando o mínimo exigido pelo projeto, que é de 500 cesáreas/ano.
 
Para atender as regras, foi necessário adequar a estrutura física e técnica do hospital. As práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto foram revisadas e, hoje, o quadro de profissionais conta com 63 profissionais, entre obstetras, pediatras, anestesistas, médicos neonatologistas, enfermeiros obstetras, coordenadores médicos e de enfermagem.
 
Segundo a coordenadora do Centro Obstétrico, Gislaine Beatriz Pereira, além da estrutura física, os profissionais também se prepararam para atuar no projeto. “Como o parto normal é eventual nos hospitais, os profissionais tiveram que participar de capacitações para voltar a realizar esse atendimento”, ressalta.
 
O diretor médico da área de Obstetrícia do hospital, Laércio Basso Junior, ressalta que tem sido crescente o número de mulheres que fazem a opção pelo parto normal. “É necessário ter uma estrutura que atenda as expectativas com segurança. Nossa equipe de profissionais fica em regime de plantão para orientar a gestante assim que ela chega ao hospital”.
 
HISTÓRICO - Atualmente, o índice de nascimentos por meio cirúrgico chega a 84,6% do total realizado via planos de saúde no Brasil. O número é considerado alto se comparado aos 15% recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Levando-se em conta tanto a rede pública quanto a privada, a cesariana representa 55,6% do total dos nascimentos no país.
 
Mais informações pelos telefones: (65) 2128-9064/9183
 
Assessoria de Imprensa Femina - ZF Press

Fonte:Assessoria