Único hospital do Centro-Oeste a integrar o Projeto Parto Adequado, o Hospital Infantil e Maternidade Femina figura entre as três instituições que alcançaram os melhores resultados no país.

Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) durante um encontro realizado nos dias 22 e 23 de março, no Hospital Israelita Albert Einstein – uma das três instituições que fazem parte da coordenação do projeto – em São Paulo.

 

O Projeto Parto Adequado é desenvolvido pela ANS, o Institute for Healthcare Improvement (IHI)  e conta com apoio do Ministério da Saúde.

 

O objetivo é identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento, que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar. Ao todo, 42 instituições participam do programa no Brasil.

 

No Hospital Infantil e Maternidade Femina, a média – que antes era de 1,46% de partos normais por mês, hoje ultrapassou a marca dos 40% entre as grávidas do projeto – se tornando um dos três melhores indicadores nacionais e um reflexo crescente do número de mulheres gestantes que escolhem essa opção de parto.

 

"Em 2015, a Femina atendeu uma média de 300 partos/mês – destes, quase 100% eram cesarianas. Atualmente, esse quadro mudou. Estamos muito contentes com os resultados. Somos um hospital de porte médio, mas referência em gestação de alto risco. Participar do projeto e ser reconhecido nacionalmente é motivo de orgulho", enfatiza a pediatra neonatologista Fernanda Pigatto, diretora técnica do Hospital Infantil e Maternidade Femina.

 

Em consequência do Projeto Parto Adequado, houve uma diminuição considerável da necessidade de recém-nascidos que precisam de UTI Neonatal. Outro ponto em destaque é a redução do agendamento da cesariana antes da 39ª semana de gestação.

 

De acordo com a presidente da Femina, Ivana Kamil Fares, "a escolha do tipo de parto continua sendo da gestante, mas é o papel dos profissionais orientá-la sobre os benefícios do parto normal para mãe e filho".  E complementa: "a segurança de ambos é a nossa prioridade. Melhorar a assistência e evoluir é o objetivo. Dos 6 mil hospitais existentes no país, estamos entre os 195 melhores classificados e rumo aos 131".

 

Além de adequar a estrutura física, a maternidade também promoveu a adaptação de recursos humanos para a incorporação da equipe multiprofissional no hospital, capacitação profissional para ampliar a segurança na realização do parto normal; engajamento do corpo clínico, da equipe e das próprias gestantes; e a revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto, entre outros.

 

REAJUSTE – A ANS, que regula os planos de saúde do País, também divulgou nesta semana uma lista de hospitais que estão sujeitos ao Fator de Qualidade – índice de reajuste aplicável nos contratos entre os estabelecimentos e as operadoras de planos de saúde. O Hospital Infantil e Maternidade Femina passou a atender ao nível relativo a 100% de IPCA.

 

Assessoria de Imprensa Femina - ZF Press