Mato Grosso é referência em parto adequado
28 de Jun de 2016
No último ano, menos mulheres enfrentaram o bisturi desnecessariamente. É o que aponta resultados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o Projeto Parto Adequado – posto em prática desde março de 2015 como projeto-piloto em aproximadamente 45 instituições de todo o Brasil.
Em Mato Grosso, no Hospital Infantil e Maternidade Femina, a média – que antes era de 1,46% de partos normais por mês, hoje ultrapassou a marca dos 47% entre as grávidas do projeto. Único hospital do Centro-Oeste a integrar o Projeto Parto Adequado, a instituição já se tornou referência nacional e figura entre os três melhores resultados no programa.
Este avanço é comemorado pela instituição e também pela ANS, pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI), pelo Hospital Israelita Albert Einstein e pelo Ministério da Saúde – que conduzem o projeto Parto Adequado. Antes do programa, a média anual de cesáreas nas maternidades participantes alcançava a marca de 84,6% dos partos.
Os centros de saúde do programa, que participam do projeto, puderam escolher entre três novos modelos de assistência para as gestantes. Na Femina, o modelo escolhido foi o parto realizado pelo plantonista do hospital.
O diretor do Projeto Parto Adequado do IHI, Paulo Borem, destaca a Femina entre os melhores serviços do país. “A Femina investiu em mudanças estruturais que contribuíram muito para essa nova realidade. Hoje, a Femina se aproxima das melhores práticas recomendadas no país”, disse Borem.
Recentemente, a maternidade inaugurou duas salas, projetadas e equipadas com o que há de mais novo no mercado (luzes diferenciadas, banheiro amplo com chuveiro adaptável, entre outros). O objetivo é atender todas as expectativas e necessidades de suas pacientes. Além disso, a instituição disponibiliza todo equipamento necessário para monitoramento da vitalidade fetal durante o trabalho de parto e reanimação neonatal – como o aparelho de Cardiotocografia (Monica Health Care).
39º SEMANA – Entre os objetivos preconizados pelo Projeto Parto Adequado está a redução do agendamento da cesariana antes da 39ª semana de gestação – que acaba de ser normatizada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). “Estamos observando mudanças positivas também em um dos indicadores mais importantes – redução da admissão em UTI neonatal –, o que nos dá a certeza de estarmos no caminho certo”, avalia a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira.
Assessoria de Imprensa Femina - ZF Press
Fonte:Assessoria