Fisioterapia pélvica e cuidados com recém-nascido são temas no Curso para Gestantes
15 de May de 2018
Mulheres que se preparam para desempenhar o papel de mãe e têm dúvidas sobre o pré-natal, o parto e os primeiros cuidados com o bebê ganharam, no mês de maio, uma super ajuda do Hospital e Maternidade Femina: o Curso para Gestantes.
No final de semana em que foi comemorado o Dia das Mães, aconteceu o segundo módulo do curso – que abordou questões relacionadas ao momento do parto. A pediatra Bruna Pucca e a fisioterapeuta Mabel Pavani conversaram com as futuras mamães sobre a chegada de seus bebês.
“O recém-nascido é um mundo à parte e as mães de primeira viagem precisam aprender sobre esse mundo. O neném não é um adulto em miniatura, ele tem todas as suas particularidades”, explicou a pediatra.
Bruna Pucca reitera que, nos dias de hoje, tem se dado muito valor aos aspectos materiais, o que é menos relevante. O mais importante, segundo a especialista, é estar inteirado sobre as questões pertinentes à gravidez e ao cuidado com os pequenos.
“Hoje sabemos que a principal faixa de óbito infantil encontra-se no período neonatal – que é de zero a 28 dias. Por isso é importante falar sobre os cuidados adequados para recém-nascidos”, ponderou.
Na ocasião da palestra, também foi abordada a importância da fisioterapia antes, durante e depois do parto. A fisioterapeuta Mabel Pavani reforça que, mesmo que muitas mulheres não tenham a consciência da musculatura pélvica, é necessário que a região seja trabalhada e fortalecida para o nascimento do bebê.
“Todas as gestantes, independente da via de parto, devem passar por uma avaliação fisioterapêutica para vermos a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico – que é muito exigida no período gestacional. Em casos de parto normal, fazemos um trabalho mais específico de força e flexibilidade”, esclareceu a especialista.
O CURSO – Segundo a diretora técnica da unidade hospitalar, Fernannda Pigatto, o Curso para Gestantes faz parte do Projeto Parto Adequado, realizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), em parceria com o Ministério da Saúde e visa estimular a realização de partos normais pelo país.
“A Femina foi pioneira na região Centro-Oeste, em 2015, ao integrar o projeto. No primeiro ano do Parto adequado, a Femina registrou o crescimento da taxa de partos normais de 1,46% do total de partos realizados pela equipe de plantão para 47%”, destacou a médica.
Assessoria de imprensa Femina - ZF Press
Fonte:Assessoria